segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Canyon Rio Poio 13 Outubro07


Outubro 13 - Canyon no Rio Poio

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Álbum de Actividades



MUY BIEN, é assim que se pode classificar a actividade levada a cabo no passado sábado, dia 13 de Outubro. O EC/DC da Galiza, Astúrias e a sua congénere portuguesa, EC/DC Portugal, desceram o rio Poio em 6 horas (há uma hora que não vai ser contabilizada visto termos todos estado empenhados em recuperar uma câmara fotográfica)!
De Espanha vieram o Nino (sempre em forma!), o Pablo (grande técnico!), o Vitor (um resistente!), o Alejandro (um conhecedor!), o Nini (bem-humorado), o Vicente (o sábio!), a Rosi (que bom revê-la!), a Mónica (uma conversadora nata!) e a Eva (um poço de vontade!). De Portugal, apenas o Jorge e a Anabela puderam estar presentes (mas, garanto, a secção portuguesa não ficou mal vista!).

O dia de sol ajudou à descida, visto tratar-se de um rio que, pelo seu encaixe, não é particularmente luminoso. Talvez por já estarmos em Outubro o sol insistiu em fugir de nós, mas a temperatura esteve amena e os mergulhos eram sempre bem-vindos para refrescar a pele quente por debaixo do neoprene.

Saímos de Alvadia às 10 da manhã. Os cerca de 13 rappels que nos esperavam exigiram uma partida madrugadora. Inicialmente foram formados dois grupos para que a descida se fizesse mais rapidamente e, visto sermos 11, para não tropeçarmos uns nos outros. Sem ser necessária nenhuma caminhada para entrar no rio, não foi preciso esperar muito para montar a primeira corda. Para gáudio de todos, foi uma acção que se repetiu durante todo o dia. A primeira parte desta descida é feita até às 12.30m, hora a que os grupos se juntaram para mordiscar uns amendoins e umas barritas energéticas, bem necessárias depois de 2 horas e meia a mergulhar, a fazer rappels que oscilavam entre os 10 e os 30 metros. Claro que estávamos longe de saber que essa paragem iria obrigar a uma hora de busca intensiva numa lagoa escura de profunda. Motivo? O nosso grande Nino, ao saltar para a água, perdeu a câmara fotográfica! Alejandro, Pablo, Nini e Vicente bem tentaram descobri-la, mas foi infrutífero. Quando abandonámos o local (já depois das 13.30m), parte dos nossos registos fotográficos tinham sido perdidos. Mais do que nunca, o Jorge e o Vicente tinham que usar as suas próprias câmaras.
Quando iniciámos a segunda parte, a luminosidade era maior. O rio apresenta um encaixe não tão acentuado e, principalmente depois da escalada que tivemos que fazer, o corpo agradeceu o conforto dado por uns raios de sol que estavam sempre à nossa frente. Quando chegámos ao rappel de 60 metros, todos estavam já ansiosos para que isso acontecesse. Afinal, não se falava em mais nada desde que tínhamos dado início a esta actividade. Os inúmeros saltos, os muitos rappels não deixavam que este grupo esquecesse que tinha sido principalmente este rappel que os tinha motivado. Foi bom! Numa única corda, a descida foi feita com muita destreza por todos (nem outra coisa seria de esperar;). O caudal não era elevado e todos sentíamos que o enquadramento era bonito. Mais 3 rappels e o canyon apressava-nos para o final.

Quando às 17 horas iniciámos a caminhada (e que caminhada!), de pedra em pedra, rio fora, em direcção à viatura que ficou no final, estávamos cansados mas contentes com a superação da prova. O frio já começava a fazer-se sentir e o sol também já pouco nos aquecia e o regresso a casa tornou-se um imperativo. Nuestros hermanos regressavam a Espanha e o Jorge e eu a casa.
As fotos demonstram como tudo se passou. Claro que algumas perderam-se e, de certeza, que estavam boas, mas o entusiasmo de um dos participantes e os caprichos da água não permitiram que as víssemos. Mas todos sentimos como meia dúzia de horas podem proporcionar um cansaço tão reconfortante.

Total de Rapels: 13

Anabela Nogueira

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